Esta página encontra-se em fase de construção. Através dela espero propiciar aos amantes da boa poesia, um espaço cultural agradável. No entanto, preciso de estímulos, por isso convido a tornar-se seguidor do meu Blogg.

terça-feira, 8 de março de 2011

LEILA DINIZ


Leila Roque Diniz, nasceu em Niterói. No dia 25 de março de 1945, morreu em 1972. Formou-se em magistério e foi ser professora do jardim da infância no subúrbio carioca. Aos dezessete anos, se apaixonou e casou-se com o cineasta Domingos de Oliveira. Seu curto relacionamento durou apenas três anos. Foi então que surgiu a oportunidade de trabalhar como atriz, tendo trabalhado em inúmeras novelas e filmes.

Pode ser considerada uma mulher à frente de seu tempo, tornou-se um símbolo irreverente da resistência à ditadura nos anos 60, com um vocabulário afiado, Leila incomodava aos mal-humorados de plantão por revelar uma fórmula alegre de vida, agindo sem hipocrisia, vergonha ou pudor, derrubando convenções e tabus. Defendia o amor livre e o prazer sexual, num tempo de machismo e conservadorismo absolutos. Além disso, foi a primeira brasileira a aparecer grávida, de biquíni, numa fotografia de revista, em 1971.

Ao dar uma entrevista ao Pasquim em 1969, escandalizou a tradicional família brasileira por falar abertamente sobre todos os assuntos, e disse: " Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo". Essa matéria proporcionou a edição mais vendida do Pasquim em todos os tempos. E foi o estopim para a instauração da censura prévia à imprensa, mais conhecida como Decreto Leila Diniz.


Aos 27anos, ao voltar da Austrália, onde foi recebeu um premio como melhor atriz, no Internacional Film Festival, pelo desempenho no filme "Mãos Vazias", Leila Diniz morre num desastre aéreo, em viagem de volta ao Brasil. Mais tarde, seus últimos registros, documentados num cartão postal para sua filha Janaína e em seu diário, revelariam sua felicidade por ser mãe e estar em paz com a vida.


FRASES.

“Não morreria por nada deste mundo, porque eu gosto realmente é de viver. Nem de amores eu morreria, porque eu gosto mesmo é de viver de amores”

“Eu posso dar para todo mundo, mas não dou para qualquer um”

“Cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco”

“Viver, intensamente, é você chorar, rir, sofrer, participar das coisas, achar a verdade nas coisas que faz. Encontrar em cada gesto da vida o sentido exato para que acredite nele e o sinta intensamente”

“Sempre andei sozinha. Me dou bem comigo mesma”

“Eu trepo de manhã, de tarde e de noite”

“Todos os cafajestes que conheci na vida são uns anjos de pessoas”

“Eu durmo com todo mundo! Todo mundo que quer dormir comigo e todo mundo que eu quero dormir”

“Só quero que o amor seja simples, honesto, sem os tabus e fantasias que as pessoas lhe dão”

“Não sou contra o casamento. Mas, muito mais do que representar ou escrever, ele exige dom”

Um comentário:

  1. eu adorei essa entrevista,nasci quando ela partia,graças a essa mulher corajosa encontrei um mundo menos preconceituoso!

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